quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Música é Vida !!!!!!

Música é Vida!!
MÚSICA É VIDA!!!
Acho que hoje acordei a mexer os cotovelos e joelhos desajeitadamente enquanto gritava, sorrindo MUSICA É VIDA!

P.S. Alguém viu o "meu adereço"? È que acho que o deixei abandonado no ensaio... upsss....

Vandinha aka Pipi

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Filipa, Filipinha, Pipinha, Pipi

"Olá a todos. Chamo-me Filipa Cardoso e tenho 20 anos. Há quem me chame de Filipinha (devido á minha baixa estrutura), há quem me chame de Pipinha (sei lá eu bem porquê - mas, detesto - talvez me pareça com alguma Pipa de vinho, não sei) e, há ainda a maioria que me trata por Pipi. Esta é a minha alcunha predilecta e nasce ao mesmo tempo que ganhei esta obsessão por meias ás riscas, sejam altas, sejam collants, sejam soquetes.Gosto e pronto. Tenho pais ricos, divorciados mas, ricos. A pensão que cada um me dá chega para pagar as propinas e viver num pequeno T0, no Bairro Alto, é uma casa á minha medida - openspace, como eu gosto. Também é só para mim.... para mim e para os meus amigos que volta e meia decidem pernoitar no meu soalho depois de mais uma festarola. Estudo arquitectura, estou no 1º ano mas o meu entusiasmo está muito áquem das minhas expectativas e estou seriamente em pensar mudar para Design... não sei bem, tenho de pensar.
O meu melhor amigo é o meu mp3. Ando sempre com ele, sempre a ouvir música, se fôr preciso ir a fazer figuras tristes na rua como por exemplo, ir a dançar ou a cantar em voz alta não me preocupo. Aliás, o meu tique mais esquisito é mesmo a meio de uma conversa começar a cantarolar o refrão de uma música qualquer... Na verdade acho que tenho menos uns quantos parafusos. Sei que sou diferente e, também sei que, neste mundo não há espaço para pessoas diferentes. A tal "descriminação". Tenho um aspecto despreocupado e pouco cuidado. Não me levanto 1 hora antes para escolher a minha roupa, para me pentear, para me maquilhar.... que perda de tempo. Tenho a sensação que vou morrer cedo e quero aproveitar ao máximo cada minuto para fazer aquilo que gosto e andar pintada não é uma delas. Quero andar de balão, saltar de Pára-quedas, fazer rafting, quero cantar ao lado do Mick Jagger, enfim... É tanta coisa para fazer e um dia que só tem 24 horas... não chega para nada!
Todos os dias digo para mim mesma: "Calma, não vais sofrer dessa doença do Séc.XXI, a tal a que chamam STRESS"

(Ass: Ganda Maluca)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Dar Vida à Máscara


A aula de 3ª feira foi uma experiência maravilhosa. Conhecia muito pouco do mundo das máscaras e foi muito enriquecedor conhecer nem que fosse uma pontinha do Iceberg.
Para além de me ter divertido imenso, achei extraordinário como uma máscara pode adquirir tantas expressões, consegue transformar-se e moldar-se à pessoa que a coloca.
Fiquei com vontade de ver um espectáculo destes para poder apreciar os verdadeiros artistas a dar vida a estas máscaras.

Uma opinião de Marisa

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Uma máscara não é uma máscara!

E que dizer de uma máscara maluca, com feições grosseiras e enormes, outra rosada e tonta e dde uma terceira, de semblante triste, delgado e pontiagudo? Que nos mostraram que o nosso corpo é tonto, porque parece não saber mostrar o que sente sem emoções faciais ou truques velhos e fáceis de mão fácil...que uma máscara é um mundo, que nós somos outromundo e que combinando os dois, temos um 3º mundo maravilhoso à espera de ser descoberto por nós!
Adorei! Quando for grande quero ser máscara!!!

sofiadellarte

As pedras e nós

Primeiro foram as pedras...tínhamos estado a relaxar e a falar das sessões anteriores e disto e daquilo, depois...bom depois fechámos os olhos e abrimos o espírito a um silêncio enorme que se decompôs em sonoridades várias das pedras que colhemos nas nossas mãos. De início, um som coube a cada um, a dada altura os sons eram multicores e multisensações, mas unos na temporalidade, na cadência...que ainda que aparentemente diferente se envolvia pedra a pedra, cada um com os outros todos. Muitas pedras numa rocha enorme e una; um rochedo de sentimentos inabalável porque forte, porque de dentro do silêncio enorme dos olhos fechados,sentíamos o sorriso que nos une mais a cada sessão.

Som de vento e de mar, de carros voadores, de tambores em correria, de brias sonolenta e preguiçosa, som de todos, som de nós.

sofiapedra

As Máscaras e Nós

A aula de ontem foi bastante elucidativa do que somos nós sem máscaras. A dificuldade das máscaras, estas que nós tivemos o prazer de experimentar, era efectivamente transmitir aos outros o que estavamos a sentir-alegria, tristeza, espanto, medo, enfim tudo o que a Sofia nos pedia para fazer. Para mim foi algo diferente, penso que até para todo o grupo. Houve momentos bem engraçados que me fizeram rir bastante. O que me fascinou nas Máscaras foi ter sido possivel olhar para elas e ver a sua transformação, bastando para tal, nós os que estavamos a usá-las, e cumprir o que a Sofia nos dizia(uma vezes conseguidas outras nem tanto): Quando mexes a cabeça não mexes o corpo, respira, abre a boca (assim tanto não), pára , corre,etc.Foi um espectaculo. Acho que devíamos repetir.Como ??? pois não sei muito bem ! mas pensem nisto porque a mim fez-me muito bem e adorei. Para além da risota (como de costume) que já nos é habitual. Graças a Deus (se dizerem isto em brasileiro tem mais graça).Se não conseguirem dizer a gente pede á Mizuca que ela ensina a gente, né?
Natalina

Blog Amigo

Fica aqui o link para o Blog que, no final da aula de ontem, a Sofia mencionou
www.aninando.blogspot.com.

Sobre a enriquecedora aula de ontem, sobre Máscaras fiquei com um bichinho cá dentro que susurra constantemente "quero mais!quero mais!". Bem sei que a minha 1ª experiência com a Máscara não foi das melhores pois não consegui deixar de mexer a cabeça enquanto mexia o corpo e confesso que é muito dificíl expressar-mo-nos somente com o corpo. Enquanto, gesticulava estar contente ou triste, por detrás da máscara sentia uma grande dificuldade em mostrar aquilo que de facto estava a sentir... Enfim, uma sensação única e como diz a Sofia "um caminho muito longo" mas, o bocadinho com que ela nos brindou ontem deixou-nos com sede de mais, não foi?

Vanda***

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Á brincadeira com Calhaus

Há exercicíos que o melhor é não questionar para o que servem e o ideal é "go with the flow". Terminámos a aula de ontem á brincadeira com pequenas pedras. Sempre de olhos fechados, construímos uma verdadeira sinfonia pré-história, não queríamos fazer fogo (e, ainda bem que nenhum de nós o conseguiu) mas, ontem senti-me a viajar aos primódios da nossa história, quando ainda não havia fogão, muito menos cursos de teatro. Ali ficámos, nós, as pedras, o som, a cumplicidade, a união, enfim....
Gostei dos sons que aconteceram, gostei especialmente dos sons que se criaram com o objectivo de construir um som mais harmonioso. Sei, que no final da aula senti um enorme peso da cabeça.
Arrasámos com os STOMP's. Chegou a nossa vez de brilhar....
Já nos imaginaram?!: nós todos, vestidos de sem-abrigo, á porta da Central do Stress, a raspar pedras umas nas outras? O que é que as pessoas iriam pensar de nós.....

Uma calinada da Vanda*

domingo, 11 de novembro de 2007

A Central do Stress

Bem, para inicio de conversa, deixem-me partilhar a frustação de já ter escrito uma imensidão e ao mudar o tipo de letra, o texto se evaporar!!!! Fiquei sem saber se deixava para outro dia, ou se teria coragem para recomeçar! QUE STRESS! Até parece que foi de propósito, só para poder escrever sugestionada, depois de ter vivenciado esta estupidificante e stressante situação...Estava eu a dizer que começava sem rumo, perdi-me no meio de tanta gravata...acho que perdi o fio à meada...ou melhor, à gravata...a ideia primária de escrever sobre as diferentes gravatas e as personalidades que elas escondem...ou revelam...ficou um pouco a meio do caminho...agora já não vejo estas gravatas ou a sua enumeração (embora a possa fazer, mas numa mensagem à parte) como algo relevante...parece que estamos entre o stress e o relax...em que a gravata passa a ter um papel não tão pontual ou revelador mas mais condutor...Saltam-me ideias surrealistas...estou a falar de uma verdadeira Central (como a dos comboios) mas onde as pessoas se cruzam entre apanharem os seus episódios de stress ( episódios estes que podem ser o fio de prumo da coisa...). Os episódios mudariam, e a personagem/ns também quando após uma cena/relato, a personagem sai do seu episódio e entra novamente na central (a central está sempre lá, é o cenário de fundo, e vê-se o episódio através de jogos de luz, em que as luzes baixam, ou acabam arruptamente - pode depender do grau de stress- e só se ilumina o local- predefenido, mais frontal à esquerda ou à direita, tentando fazer marcações diversificadas- onde o episódio terá lugar), cheio de stress, e existe contacto físico ( empurrão, raspão, toque no ombro para perguntar AS HORAS, apanhar o chapéu de chuva de alguém...) entre este o novo personagem. Neste caso estão todos em cena desde o inicio...na Central...embora cada um com o seu episódio, que chegará quando a sua personagem for "tocada"...
Assim poderíamos saltar de cena para cena...Quando a troca ( de personagens) se dá existe uma pausa (de x segundos...) em que só se houve o relógio da central ( o tal relógio central, grande e central, como todos os relógios das centrais...) e esta fica às escuras...e o novo episódio começa. Como temos de começar por algum, lembro-me do início da sofia, e aquele homem ( não sei porquê imagino-o de chapéu de côco, muito ao jeito do Magritte), com o relógio atrás a dar as horas poderia ser o inicio...Como é a Central do Stress, e como também há perdidos pode estar na Central um relaxado (pode ser o que está deitado sobre a cadeira/mesa, como a girafinha descreveu...) que foi lá parar por engano e que baralha um pouco as coisas (pois o seu episódio será um pouco atípico...), mas vai apanhar um pouco de stress para harmonizar, porque, como já dito nem tanto ao mar nem tanto à terra, e vai de lá sair um Homem novo!!!
Bem, já opinei demasiado...fica então registada a ideia...
Um graaaaande bj a todos e até terça ou até já
Maf R

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Aulas de Perlim-pim-pim

De repente, desataram a fluir energias multicor. Assim, sem mais nem menos. A princípio todos estavam repletos de adjectivos acabados em "ado": enfadado, cansado, stressado, e mais, e mais, e mais...mas se foi da luz, da voz, dos cheiros, do contacto, dos olhares, dos sorrisos, dos olhos apagados, ou de qualquer outro factor...não se sabe...o que parece é que houve vários compassos descompassados que iniciaram um bater único e ritmado a um tempo só. E que se viu, viu...que se sentiu, ora pois...como é possível tantos seres tão desiguais comungarem de um bater de coração? Foi o fio. Ah, decerto que foi! A dada altura surge um fio que os puxava de uns para outros, como iô-iôs humanos e romantizados...e vai e volta, e vai e volta...e a dada altura também, o fio ficou curto, curto do tamanho de um abraço apertado...tão apertado que o mundo parou abismado para ouvir um silêncio tão perfeito e ritmado ao mesmo tempo...e volta o elástico a dar distância a dois bocados, melhor a doze bocados de coração e a sensação de perder o nosso bocadinho de coração (que afinal parece que pertencia também ao outro) é tão devastadora que ficamos pequeninos perante tamanha troca que não corresponde aos padrões lá de fora: dar para dar mais...e mais...e mais. E depois andam as mãos descobrindo ondas de gelatina mareada com tons do corpo de cada um...e o mundo passa mesmo ao lado, sempre em bicos de pés, para não perturbar a vaga gigante que percorre os doze que são ainda um...e lá vai à vida dele, deixando-nos navegar e ser navegados ao ritmo do coração. No final (terá mesmo havido um final), os doze que foram um, foram deslizando pela noite com pós-de-perlim-pim-pim, cheios de uma espécie de unidade que sorria matreira nos olhos de cada um...

Sofia Perlim-pim-pim-tada

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

assim-assim...bah!

Estava escuro...e depois, depois começou a ouvir-se aquele som, estranho porque quase inaudível, estranho porque tão familiar, estranho porque apetecia pegar num despertador japonês daqueles que a Mafalda contou e atirá-lo contra um vidro gigante. Sim, um vidro gigante, para poder ter o prazer de ouvir o estilhaçar infinito de um vidro gigante, e depois?
Bom, mas o som estava lá e não parava e no meio de pensamentos explosivos, estica-se um dedo do cérebro e faz-se deslocar essa ideia até um minúsculo círculo que se ri desbaragada e provocadoramente para nós...assim mesmo, no meio do escuro e do som quase inaudível, quase um nada. Daqueles nadas que mexem connosco, que nos fazem tamborilar com os dedos na mesa, ou na pessoa mais próxima, ou nos dentes, ou morder o lábio assim tipo só mordiscar, sem morder mesmo...só para deixar passar o nervoso miudinho que se instala com o quase nada que nos irrita,enerva,imbeciliza...Isto por causa do som, que nem era bem um som, era assim um quase, um seni, um mais ou menos...como algumas pessoas, sabem? que são assim-assim...e as pessoas assim-assim dão um aperto nas cordas vocais que se entrelaçam eembaraçam para não gritarem de dentro, do fundo (assim tipo do fundo de uma gravata com onó apertadinho, apertadinho), de trás: asssim-assim não é nada, e se não é nada nem sequer chega a enervar como os nadas pequeninos que se riem de dentro de círculos desavergonhados no meio do escuro!
Assim-assim e ver a vida passar no autocarro que acabámos de perder porque o gajo do carrão não parou na passadeira! assim-assim é comer torradas queimadas e barrá-las de quilos de uma porcaria qualquer a fingir que estão no ponto! Assim-assim é cor de burro-quando-foge e ninguém quer ser cor de-burro-quando-foge, porque isso não é cor é...assim-assim!Assim-assim é viver ontem a pensar que é o futuro e dizrer que não tivemos tempo só porque não quisemos nem pensar nisso, quanto mais ligar à fulana a saber da mãe que foi operada às cataratas depois de ter partido o frasco do azeite a pensar que era óleojohnson! Assim- assim é viver uma eterna do de cabeça e virar-se ó lado e apagar a luz, porque ai as contas, ai os miúdos, ai a maria da secretária ao lado que é uma cabra mas o chefe vai promovê-la, porque nem se pode olhar pa quem ali está a fingir também que dorme a manhã vai ter com a outra e chamar-lhe amor eterno da quinzena!
Assim-assim é sorrir amarelo quando queremos mandar o mundo Às urtigas e aoutra da saia amarela, estúpida que bem que lhe fica e o sacana do Sousa que tem uma gravata de marca e todos lha elogiam e para mim ninguém olha sequer...assim-assim é um dia que nem é cinzento, nem deixa de ser, nem chove nem deixa chover, nem sai nem fez a depilação e depois o que é que a Marta vai dizer, meudeus?, nem fica em casa porque tá farta da cor das paredes (cor-de-burro-quando foge, já se vÊ)...
Assim-assim é o som quase inaudível, quase nada, quase familiar que desperta às cinco da matina e só apetece enrolar numa porra duma gravata (a do Sousa, sim!) e atirar pla janela, para acertar na cabeça do gajo que fez o boneco do círculo e que serve para desligar o cínico do despertador...Assim-assim é viver a fingir e ouvir o barulho do quase nada uma vida inteira, sem ter coragem de dizer ao Sousa que a gravata que ele tem fui eu que escolhi, depois de ter acordado e desligado o quase nada da mesa de cabeceira da mulher dele a meio de uma tarde azul sem dores de cabeça...que vida esta!

Cd dos Central do Stress

A gravata diz que tem
o poder todo do mundo
é mentira da gravata
ela bate é lá no fundo
hahahahohoho
ela bate é lá no fundo!

A gravata da Carolina
tem dois relógios pintados
sim carolina ó i ó ai
sim carolina ó ai meu bem
se tu tirares a gravata
a malta tira também!
(aqui era a cena do despir/vestir...)

uma gravata voava, voava
pla noite dentro
sem poder dormir
como ela, estamos doidos
estamos doidos
sem sentir...
(esta era a da gaivota, nos tempos em que se tinha tempo para falar em liberdade e nem sequer havia gravatas, quanto mais nós...)

Atirei a gravata ao gato-to
mas o gato-to
não a usou-ou-ou
D. Chica-ca-ca
assustou-se-se
com o nó-ó-ó
que o gato lhe deu-eu-eu

Estes e outros grandes hits no fantástico CD da Banda Central do Stress! Descarregável em qualquer cérebro com um bocadinho de espaço livre perto de si!

Sofia Menezes de Gravata
Caros amigos

O dia de ontem foi produtivo... mas ainda não conclusivo. Trocámos ideias com base nos itens apresentados, mas ainda não revelámos efectivamente qual ou quais as nossas "visões" para a peça a apresentar... A minha ideia, e foi nessa base que fui fazendo as minhas opções, é a de fazermos uma apresentação que retrate várias situações em que o stress esteja presente e, em contraste, umas outras em que o relax seja uma constante. Não se trata de apontar todos os males do mundo ao stress e todas os benefícios ao relax. Às vezes o stress é necessário e por vezes o relax só atrapalha... Foi com esta ideia base que eu pensei na participação do público... ampliando as situações de stress; num estilo de comédia... porque isto também é para nos divertirmos... a nós e ao publicuzinho...; com momentos de demarcação de espaços... seja através da iluminação, seja utilizando o pano branco e preto de fundo; com entradas inesperadas de personagens... pelo meio do publico ou pelas laterais do palco; recorrendo sempre a contrastes extremos... o levantar e o começar do dia de uma família stressada em contraste com a de uma outra que toma o pequeno almoço nas calmas... gozando o prazer de falar uns com os outros e o de apreciar a repasto matinal... (daí o comer em cena...); o recurso a mecanismos de ampliação da mensagem, seja paragens completas, seja repetições do gesto, seja o recurso à camara lenta ou ao do rebobinar do filme para trás...; E depois, claro está a criação de cenas que integrem o stress com o recurso à violência física... com momentos de ansiedade manifesta ... surgindo aí o desejo sexual insatisfeito e a exaustão física entre outros...

Tal como o stress a ideia da gravata e do relógio são excelentes e deverão estar sempre presentes na nossa peça... A propósito de gravatas, estive a ver na internet os tais provérbios a elas dedicados... Só vi 3 : gravata de jumento é chocalho...; gravata é sinal de zaragata...; e uma gravata limpa sempre atrai a sopa do dia. No site www.gravatas.com.br aprende-se muito sobre as gravatas...

Meninos e meninas tenho que ir ver do jantarinho... até já ou até amanhã

Um abraço

Luís

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Ideias e gravatas ...

Ora, boas tardes! Antes de mais quero desde já pedir-vos desculpa por (provavelmente) virem a encontrar erros ortográficos no meio do que eu carinhosamente vou chamar de texto.

Não tive tempo para falar na aula anterior sobre o que achei das ideias que vocês deram por que as ideias são muitos e o tempo é curto, mas aqui vai o que me ficou na cabeça:
Gostei da ideia da Mafalda e da Sofia, pelo facto de podermos pôr numa peça todos os nossos temas sem dizer "Agora vamos abordar o tema Stress", "Agora o tema Liberdade", etc. Ou seja, podemos falar de todos os temas de acordo com o desenrolar da peça sem que se perceba directamente "Olha, olha estão a passar uma mensagem sobre isto e aquilo".

Agora em relação a maneira como na minha cabeça liguei os diversos temas falados na 3ª feira:
Como pano de fundo da peça, na minha cabeça, eu pensei no Stress e na gravata. Isto é, o stress com a seu velocidade caracteristica (que daria um ritmo rápido à peça) e um quanto de insanidade e desinteresse por quase tudo: filhos, pais, liberdade, etc... exepto pela gravata, que é para o que o stress vive. Perceba-se que o stress que falo aqui não é só o stress de "Tenho de ir para a gravata" é também o stress que se trás da gravata e o "não consigo gravatar nem mais um bocadinho", ou seja, a necessidade de desgravatar que nunca chega a ser concretizado por se ambicionar ter uma gravata melhor.
Com isto acaba por se deixar de lado a familia, em especial os filhos, que com a falta de atenção acabam por se meter em guerras/conflictuos blá, blá, blá ... aquela história tipica (peço desculpa pela criatividade não dar para mais que isto)

Continuando, o conflictuo entre gerações e a discussão sobre o que é a liberdade por exemplo entre um avô (pai do stressado engravatado) e os filhos (filhos de stressado engravatado) tambem me veio à cabeça, principalmente depois do que alguem disse, já não sei quem disse nem ao certo o que disse, mas lembro que a ideia ficou cá depois disso.

Por fim, tudo isto ficou na minha cabeça como uma comédia (pois ...) e na altura cheguei mesmo visualizar algumas cenas desta minha ideia "ali em cima" (no palco), mas acontece que ... o cão comeu-as e já não me lembro delas. Para a proxima agrafo-as umas às outras e guardo as melhor ...

Pronto é tudo o que tenho a dizer.
Beijinhos e abraços do Fábio.