domingo, 11 de novembro de 2007

A Central do Stress

Bem, para inicio de conversa, deixem-me partilhar a frustação de já ter escrito uma imensidão e ao mudar o tipo de letra, o texto se evaporar!!!! Fiquei sem saber se deixava para outro dia, ou se teria coragem para recomeçar! QUE STRESS! Até parece que foi de propósito, só para poder escrever sugestionada, depois de ter vivenciado esta estupidificante e stressante situação...Estava eu a dizer que começava sem rumo, perdi-me no meio de tanta gravata...acho que perdi o fio à meada...ou melhor, à gravata...a ideia primária de escrever sobre as diferentes gravatas e as personalidades que elas escondem...ou revelam...ficou um pouco a meio do caminho...agora já não vejo estas gravatas ou a sua enumeração (embora a possa fazer, mas numa mensagem à parte) como algo relevante...parece que estamos entre o stress e o relax...em que a gravata passa a ter um papel não tão pontual ou revelador mas mais condutor...Saltam-me ideias surrealistas...estou a falar de uma verdadeira Central (como a dos comboios) mas onde as pessoas se cruzam entre apanharem os seus episódios de stress ( episódios estes que podem ser o fio de prumo da coisa...). Os episódios mudariam, e a personagem/ns também quando após uma cena/relato, a personagem sai do seu episódio e entra novamente na central (a central está sempre lá, é o cenário de fundo, e vê-se o episódio através de jogos de luz, em que as luzes baixam, ou acabam arruptamente - pode depender do grau de stress- e só se ilumina o local- predefenido, mais frontal à esquerda ou à direita, tentando fazer marcações diversificadas- onde o episódio terá lugar), cheio de stress, e existe contacto físico ( empurrão, raspão, toque no ombro para perguntar AS HORAS, apanhar o chapéu de chuva de alguém...) entre este o novo personagem. Neste caso estão todos em cena desde o inicio...na Central...embora cada um com o seu episódio, que chegará quando a sua personagem for "tocada"...
Assim poderíamos saltar de cena para cena...Quando a troca ( de personagens) se dá existe uma pausa (de x segundos...) em que só se houve o relógio da central ( o tal relógio central, grande e central, como todos os relógios das centrais...) e esta fica às escuras...e o novo episódio começa. Como temos de começar por algum, lembro-me do início da sofia, e aquele homem ( não sei porquê imagino-o de chapéu de côco, muito ao jeito do Magritte), com o relógio atrás a dar as horas poderia ser o inicio...Como é a Central do Stress, e como também há perdidos pode estar na Central um relaxado (pode ser o que está deitado sobre a cadeira/mesa, como a girafinha descreveu...) que foi lá parar por engano e que baralha um pouco as coisas (pois o seu episódio será um pouco atípico...), mas vai apanhar um pouco de stress para harmonizar, porque, como já dito nem tanto ao mar nem tanto à terra, e vai de lá sair um Homem novo!!!
Bem, já opinei demasiado...fica então registada a ideia...
Um graaaaande bj a todos e até terça ou até já
Maf R

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